quinta-feira, novembro 30, 2006

Reflexos




quarta-feira, novembro 29, 2006

Teimosias

SINTRA EM NEGATIVO

Teimosia minha em colocar outra vez esta árvore. Teimosia da Junta em não conseguir resolver o problema. Teimosia da Câmara, bla, bla, bla porque as ENTIDADES COMPETENTES têm noção do perigo e nada fizeram até agora. Continua a haver gente em perigo quando tem que " saltar" para a estrada...


Teimosia (de quem ? ) em manter esta rotunda horrorosa que não deixa ver o que se passa do outro lado. (Agora foi " embelezada " para o Natal. Aquelas colunas ao alto não são de lá...) Ah, às vezes com um repuxo de água torna-se mais atraente.

terça-feira, novembro 28, 2006

Fotos com I

IGREJA

IMPECILHO

INUNDAÇÃO NOTURNA - 1


INUNDAÇÃO NOTURNA - 2


INUNDAÇÃO NOTURNA - 3

segunda-feira, novembro 27, 2006

Animais...





...nossos amigos .

(Os pombos também serão?)

domingo, novembro 26, 2006

Cesariny

RUA 1º DE DEZEMBRO


À hora X, no Café Portugal
À mesa Z, é sempre a mesma cena:
Uma toupeira ergue a mãozinha e acena...
Dois pica-paus querelam, muito entusiasmados:
Que a dita dura dura que não dura
A dita dita dura - dura desdita!
Um pássaro canta diz isto assim é pena
E um senhor avestruz engole ovos estrelados.

Mário Cesariny ( 1923-2006 )


Homenagem no dia da sua partida. Até sempre, Mário.


sábado, novembro 25, 2006

Nevoeiro


NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer-
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...



É a hora!


Mensagem - Fernando Pessoa - Assírio & Alvim

sexta-feira, novembro 24, 2006

Viagem (ainda...)






Bragança - Portugal

quarta-feira, novembro 22, 2006

Alfaiates & Modelos




terça-feira, novembro 21, 2006

Jorros de água







segunda-feira, novembro 20, 2006

Luís Fernando

SEIOS NUS

Nostalgia. Quando o filme era « proibido até 18 anos» era sinal que no filme - invariavelmente francês ou italiano - aparecia um seio nu, talvez até dois. Menores de 18 anos não podiam ver um seio nu na tela, sob pena de se acostumarem e saírem a reivindicar seios nus na vida real. Entre os 13 anos, quando tive a minha experiência sexual digna desse nome - com começo, meio, fim e, acima de tudo parceira- e os 18, vi 23 seios nus, contabilizados aí dez pares completos e três avulsos vistos fortuitamente ( decote descuidado, etc. ) que registei como brindes. Seios reais, vivos e palpitantes, não impressos, pintados, esculpidos, projectados numa tela ou sonhados. Desses 23 devo ter tocado nuns 14 (preciso consultar as minhas anotações). Mas não adiantaria usar esta argumentação com o porteiro do cinema. Sustentar que os seios de Martine Carol não teriam nada de novo para me dizer, pois não podiam ser tão diferentes assim dos da Ivani, não colaria. Com menos de 18 anos não entrava e pronto. Pela lei, eu não tinha idade para ver seios. Se tivesse visto algum por minha conta, não era responsabilidade do porteiro.
Os porteiros de cinema daquela época foram os últimos exemplos de intransigência moral da nossa história.



A LUZ DE EDWARD HOPPER

A luz que banha os quadros do pintor americano Edward Hopper é a luz mais triste do mundo. Alguém poderia escrever um tratado sobre as diferenças entre sociedades a partir da maneira como os seus pintores pintavam a luz, tentar explicar por que poucas coisas continuam sendo tão estranhamente americanas e evocativas como o Sol nas paisagens urbanas de Hopper e contrastá-la com o Sol de Monet ou Renoir, ou até o Sol de Van Gogh, que era o Sol da loucura mas não era tão desesperado. Alguém, mas não eu.


Do lado de lá - Lúis Fernando Veríssimo- Jornal Expresso

sábado, novembro 18, 2006

Janelas






sexta-feira, novembro 17, 2006

Dispersão






quarta-feira, novembro 15, 2006

Invernia


INVERNIA

Traz o vento do mar tempestades escuras
e canta ladainhas de Inverno nos pinhais:
faz noite - dia e noite - em todas as casas.


Passa um gemido pela costa - tá mar !
(Só nos peitos rugem marés-cheias de largada,
só os olhos são barcos a navegar...)



E todo o Inverno, de cabeça tombada
como barco inútil varado de mágoa,
fica na praia um pescador enorme:
- tem um pé na areia, o outro na água,
nas mãos uma sardinha podre
e nos olhos o sal de todos os mares!...



Manuel da Fonseca , « Poemas Completos » Portugália

terça-feira, novembro 14, 2006

Luar

LUAR
Toma-me ó noite em teus jardins suspensos

Em teus pátios de luar e de silêncio
Em teus adros de vento e de vazio.



Noite
Bagdad debruçada no teu rio
País dos brilhos e do esquecimento
Com teu rumor de cedros e teu lento
Círculo azul do tempo.

Sophia de Mello Breyner Andresen
«Cem Poemas de Sophia»
Visão JL

domingo, novembro 12, 2006

Toponímia

SINTRA EM NEGATIVO






1- Rua Dr. Vasco Vidal
Até agora não tenho muitos dados sobre este jornalista. Deve ter sido natural de Sintra ou com fortes ligações à Vila. O que me espanta (e indigna) é haver uma " rua " dedicada a este senhor, que penso eu, merecería melhor sorte. A "Rua" Dr. Vasco Vidal não passa de um parque de estacionamento. Não existe lá uma única casa, com nº de polícia como é habitual. De um lado uma vedação para o Caminho de Ferro. Do outro, em quase toda a extenção, um muro de suporte. No piso, de ambos os lados, é parque de estacionamento. Como se não bastasse, mesmo junto à placa com o seu nome, é o local onde a PSP " guarda " os carros sinistrados, havendo ocasiões em que parece um cemitério de automóveis. E é um local ideal para a " higiene " dos cães (Mas aqui, a culpa é só dos donos)
Pobre Dr. Vasco Vidal. Fraca homenagem lhe prestaram.


2- Numa aldeia dos arredores existe uma rua há mais de quinze anos. Tem alcatrão, electricidade, água, esgotos, TV Cabo etc. etc. Como se chama ? Não tem nome, não "existe". Nos serviços de toponímia da C.M.S. não é conhecida . Os moradores chamam-lhe Rua Projectada à Rua dos .... " É assim conhecida pelos correios e por toda a gente. Mas, oficialmente, em Sintra essa Rua não existe... Mistérios desta linda Vila.